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Em sua maior aquisição, GPS compra GRSA e entra forte em alimentação


O Grupo GPS, líder em serviços de limpeza, manutenção e segurança, está comprando a GRSA, uma das líderes em catering e restaurantes corporativos do país – numa aquisição transformacional que dá escala e acesso a um segmento complementar a seu core business.


O negócio é o maior já fechado pelo GPS, e vai adicionar R$ 3,3 bilhões em receita bruta à companhia que faturou R$ 11,5 bilhões em 2023.


Uma máquina de aquisições, a GPS vem consolidando o mercado de serviços prediais. Desde o IPO, há três anos, a companhia tinha já tinha feito 22 aquisições, que trouxeram R$ 4,8 bilhões em receita.


O GPS já vinha molhando o pé no setor de catering, mas com transações menores, como a aquisição da LC Restaurantes e da Marfood.


Com a GRSA, que pertencia com à multinacional britânica Compass Group, a companhia agora briga de frente com a Sodexo e a Sapore por um mercado que movimenta R$ 27 bilhões por ano no país.


As sinergias do segmento de facilites e de alimentação corporativa são óbvias, a começar pela venda cruzada de serviços. O segmento de catering também é intensivo em mão de obra, que em facilities chegada a representar 80% do custo -- mas também tem um componente importante de insumos.


“Com a aquisição da GRSA, a GPS traz uma expertise, uma escala e um poder de compra importante para atuar no segmento”, afirma uma fonte próxima à companhia.


A GPS não abriu qual o valor da aquisição, mas segundo o INSIGHT apurou, ela será feita em dinheiro, sem troca de ações.


O segmento de catering é menor e mais concentrado que o de facilities no Brasil – um mercado endereçável de R$ 250 bilhões de acordo com dados da AT Kearney. Líder em manutenção, limpeza e segurança, a GPS tem 5% de share.


A integração entre os segmentos é uma aposta das companhias do setor. De olho em um IPO, a Sapore está ampliando sua presença no setor de facilities.


No ano passado, comprou a Branco Branco, uma operação ainda relativamente pequena, com faturamento de R$ 100 milhões, mas que dá entrada em 20 Estados do Brasil. O plano é que a operação sirva como uma plataforma para M&A no segmento.


Por Natalia Viri

Fonte: exame


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