A Max.IA, plataforma de inteligência artificial que usa dados para oferecer conteúdos personalizados e preditivos para alunos, recebeu um aporte de R$ 10 milhões por parte do fundo de investimento de participações da Positivo.
Liderada pelo CEO João Lacerda, ex-VP da Somos Educação, a Max.IA é uma plataforma que afirma prever com 70% de acerto, quais questões e assuntos o estudante poderá errar em uma avaliação.
Lançada em 2022, após dois anos de experimentação, a edtech já beneficiou mais de 30 mil alunos com a recomendação de 10 milhões de planos de ações preditivos com foco na coleta e cruzamento de dados inteligentes para potencializar o desempenho dos estudantes nas avaliações.
Segundo a edtech, a plataforma faz com que os alunos sejam mais assertivos, possibilitando recálculos de rota, e que, consequentemente, estejam mais bem preparados para as avaliações externas.
Nessa configuração, a empresa promete um ganho de 30% na aprendizagem dos estudantes.
Os recursos serão destinados ao desenvolvimento de produtos e para investimentos em novas tecnologias.
Além disso, a captação será direcionada para acelerar o crescimento dos times comercial e de marketing, assim como contratar novos engenheiros, fortalecendo o time de desenvolvimento em inteligência artificial.
Para Lacerda, o aporte representa um passo importante para acelerar a utilização de tecnologia de ponta com previsibilidade e eficiência nas escolas brasileiras.
“Utilizaremos a estrutura da Positivo de distribuição dos produtos para ganhar capilaridade, e contaremos com a expertise da maior empresa de tecnologia do país para tornar a nossa atividade ainda mais eficiente”, afirma o CEO da Max.IA.
De acordo com a Positivo, a escolha pela Max.IA se deu pela proposta da startup de endereçar o entendimento individualizado do aluno com a melhoria na sua performance acadêmica e a otimização do trabalho do professor através de sua instrumentalização.
Fundada em 1989 em Curitiba, a Positivo fabrica computadores, notebooks, desktops e smartphones, entre outros eletrônicos. A empresa conta com quatro fábricas no Brasil, além de presença na Argentina, Quênia, Ruanda, China e Taiwan.
Fonte: Baguete
Por: Júlia Facca