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Fusões e aquisições das empresas de consumo e varejo sobem 21% no Brasil


As empresas do setor de consumo e varejo registraram 46 fusões e aquisições no primeiro semestre de 2023 no Brasil.

O número representa um aumento de 21% na comparação com o primeiro semestre de 2022, quando 38 transações desse tipo foram realizadas no setor.


O segmento de alimentos, bebidas e fumo liderou a quantidade de operações no primeiro semestre de deste ano, com 15 novas fusões e aquisições, representando 32,6% das operações desse grupo.


Em seguida, estão as lojas de varejo, com 6 transações; os supermercados com 9; shoppings centers registraram 8 fusões e aquisições e o segmento de embalagens registrou 8 operações no período.


Os dados são de uma pesquisa divulgada pela KPMG, realizada com empresas de 43 setores da economia brasileira.


“O número de fusões e aquisições em Consumo e Varejo teve mais um período de alta. Outro dado interessante é que a alta de transações no setor se contrapôs ao que ocorreu na média nacional, onde houve queda no total de operações desse tipo”, destaca o sócio-líder de consumo e varejo da KPMG no Brasil e na América do Sul, Fernando Gambôa.


Ainda de acordo com o levantamento da KPMG, com as 365 operações nacionais de fusões e aquisições do segundo trimestre, o primeiro semestre do ano atingiu 737 negócios concretizados.


Considerando as 372 transações dos primeiros três meses, o cenário permaneceu estável.


“Pelos números do trimestre, o cenário de fusões e aquisições está estável, no mesmo patamar dos últimos quatros trimestres, apontando para cerca de 1.500 transações no final ano. Embora os números apresentem uma queda com relação ao semestre anterior, o cenário está com melhores perspectivas do que no início deste ano”, analisa o sócio da KPMG, Luís Motta.


Os dados mostram também que o setor de tecnologia da informação foi o que mais registrou operações de fusões e aquisições entre os meses de abril e junho deste ano, fechando o período com 103 negociações.


Em segundo lugar, ficaram as companhias de internet com 76, e, em terceiro, instituições financeiras, com 31.


No ranking, constam ainda outros setores com número relevante de transações, tais como: hospitais e laboratórios de diagnósticos (20); companhias de serviços (18); seguros (14); supermercado (6) e produtos de engenharia (5).



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