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Apetite de italiano: Zucchetti, de softwares, já adquiriu sete empresas no Brasil e quer mais


Com um faturamento de 1,8 bilhão de euros em 2022, e um plano agressivo de crescimento inorgânico que já contabilizou mais de 200 operações de M&A pelo mundo, a empresa italiana de software Zucchetti enxerga, no Brasil, um de seus mercados prioritários.


Hoje, a companhia possui mais de 800 mil clientes espalhados pelo mundo em suas 12 filiais – e 100 mil deles são brasileiros. “O Brasil tem caminhado para se tornar o segundo mercado dentro da atuação global da empresa. Ainda estamos atrás de alguns países porque Alemanha e Suíça têm economias mais fortes e perdemos com a conversão do câmbio. Mas estamos chegando lá”, diz Alessio Mainardi, CEO da Zucchetti no Brasil. Com cinco unidades no país (duas em São Paulo, duas em Santa Catarina e uma no Rio Grande do Sul) e uma rede de 4.000 revendedores, a empresa tem 340 funcionários no Brasil e 60% de sua receita, aqui, é gerada por pequenos varejistas. Na Itália, a empresa é muito forte em software para gestão de hotéis e hospitais e, durante a pandemia, aproveitou para adquirir ativos depreciados. “Em um ano, fizemos quase 20 aquisições de spa até parque de diversões. Foi o timing: estamos capitalizados em um momento difícil para as empresas e conseguimos consolidar o mercado. Aqui no Brasil não vejo uma consolidação neste nível, mas são setores que poderíamos entrar”, afirma o executivo. Ofertas não faltam. Desde as últimas aquisições, que aconteceram em dezembro de 2022 e custaram R$ 140 milhões, a empresa tem sido assediada por advisors, fundos e empresas oferecendo propostas de aquisição. “Sempre mantemos abordagem pé no chão e procuramos um fit estratégico. Temos negociações em andamento e estamos no meio do caminho, mas não vou afirmar que vamos fechar negócios ainda este ano”, afirma Mainardi. “Estamos avaliando sem pressa.” Essa paciência já fez com que a Zucchetti ‘perdesse’ alguns negócios no Brasil. “Não entramos em ‘ondas’ de valuations muito altos e tentamos manter nossa coerência. Até agora, não tivemos arrependimentos e, em momento algum isso afetou nossa capacidade de crescimento.”



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