Há empresas que, como estratégia de crescimento, optam por realizar fusões e aquisições.
A Mutant, empresa de Customer Experience (CX), comprou a Zoly, agência de marketing digital em março de 2020. Agora, a empresa acaba de adquirir a Tekoa, que foi criada em 2013 e é especializada em design de serviço, tecnologia, e inteligência de dados voltados à aceleração de modelos de negócio.
A atitude da Mutant vai na contramão do mercado que, desde que a pandemia chegou ao Brasil, está mais tímido. De acordo com dados da PwC, em janeiro e fevereiro de 2020 o número de fusões e aquisições estava mais alto do que nos últimos cinco anos.
Em março, contudo, houve uma queda significativa, devido ao novo coronavírus.
Aquisição digital Além disso, o processo de aquisição foi feito no ambiente digital, de forma remota – afinal, a empresa também está em quarentena. Para a empresa de CX, a compra ainda fortalece a frente de aquisição, UX e data business performance. A meta da empresa é alcançar R$ 800 milhões de faturamento em 2020 – 35% de aumento em relação ao ano anterior. “Temos uma área de fusões e aquisições muito ativa e sempre atenta às novas oportunidades”, Alexandre Bichir Almeida, CEO Mutant. “Atualmente, além da compra da Zoly e da Tekoa, estamos analisando cerca de 15 empresas, das quais quatro estão em etapa bem avançada no processo de aquisição”. O CEO destaca ainda as duas frentes adicionais de expansão: a aceleradora de empresas Mutant Garage e a Mutant Innovation Labs, dedicada ao desenvolvimento interno de novos produtos e serviços. Segundo Rouman Ziemkiewicz, CSO, a Mutant escolheu adquirir a Tekoa tanto pelo modelo singular de operação, quanto pelo caráter complementar ao ecossistema de negócios da holding e seu fit cultural com as demais empresas adquiridas. A marca se junta ao portfólio atual das empresas atuais da Mutant: Zoly, Dextra e Interaxa.
Publicado em: Consumidor Moderno