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The Coffee recebe aporte de R$ 28 milhões



A The Coffee, cafeteria compacta criada em Curitiba, acaba de captar R$ 28 milhões em rodada série A liderada pela Monashees com participação dos fundos Norte Ventures e Shift Capital. Segundo o site NeoFeed, os três já eram acionistas da startup e, no primeiro aporte, em meados de 2019, a Monashees já havia investido R$ 500 mil na empresa. A micro cafeteria foi fundada em 2017 por três irmãos: Alexandre, Carlos e Luis Fertonani. Inspirados na cultura japonesa, eles criaram lojas com 6 metros quadrados, em média, e apenas um funcionário. Com um sistema próprio, totalmente integrado ao backoffice, os pedidos dos clientes nas cafeterias são realizados por autoatendimento, pagos por meio de um tablet ou aplicativo. Hoje a startup conta com 30 lojas no Brasil, sendo duas delas próprias e as demais, franquias. Além de Curitiba, a The Coffee está em São Paulo, Florianópolis, Belo Horizonte, Fortaleza e Blumenau. A receita média mensal da startup é de R$ 1 milhão e, com uma retomada impulsionada pela compra sem interação, o faturamento atualmente está em 75% do valor pré-pandemia. “Nós estávamos segurando os investimentos, mas fomos provocados pela Monashees. Agora, ganhamos corpo e fôlego para levar à frente o nosso plano de crescimento”, contou Alexandre Fertonani, cofundador e chief expansion officer da The Coffee, ao NeoFeed. Com o novo investimento, o principal destino dos novos recursos deve ser a expansão da rede, com foco inicial em capitais como Rio de Janeiro e Porto Alegre, com até cinco lojas nessas praças. Outra prioridade é reforçar a presença no Nordeste, com até três unidades em cada capital da região. A ideia é cobrir 70% dos estados brasileiros e, depois, pulverizar pelo interior do país, avançando também para cidades de médio porte, com mais de 300 mil habitantes. A projeção da empresa é encerrar 2020 com uma base de 40 unidades e acelerar o crescimento em 2021, quando o plano é chegar a 100 lojas, sendo 50 próprias e 50 franquias — estas com investimento inicial de cerca de R$ 100 mil. Além disso, a The Coffee planeja um projeto de expansão internacional, também com a divisão entre lojas próprias e franquias. Serão quatro lojas em Barcelona e Madri, na Espanha, e outras duas em Lisboa, Portugal, já no primeiro trimestre de 2021. No restante do ano, a empresa deve abrir outras lojas na Espanha e em Portugal, assim como já tem projetos alinhavados para aberturas em Paris, capital da França. Com o caixa reforçado, a startup também deve verticalizar praticamente tudo o que for possível na operação, com o objetivo de ganhar agilidade, reduzir custos e, principalmente, ter mais controle sobre cada processo. A estratégia inclui um centro de distribuição, em operação desde a semana passada. Ele está instalado em uma área de 1,2 mil metros quadrados, em Curitiba, com capacidade para atender 150 lojas. O local também abrigará o centro de torra dos grãos da companhia. “Eles criaram um modelo simples, com conveniência e tecnologia, e fácil de escalar. E a verticalização é um passo inteligente, pois como eles estão no food service e são monoproduto, precisam ser eficientes e cuidar de cada centavo da operação”, disse Cristina Souza, CEO da consultoria GS&Libbra, ao NeoFeed. A startup ainda deve lançar seu e-commerce no fim de janeiro. Além de sua linha de cafés, o canal irá vender xícaras, filtros e outros cinco produtos, todos com a marca da companhia, que também poderão ser comprados pelo app e nas lojas da rede. Fundada em 2005, a brasileira Monashees já apostou anteriormente em startups como 99 e Rappi.


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