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Startup de pagamento por reconhecimento facial capta R$3 milhões em investimentos



A startup Payface acaba de finalizar uma rodada de investimentos de R$ 3 milhões — somados os aportes feitos pela empresa de tecnologia BRQ Digital Solutions, o fundo Next A&M da consultoria Alvarez & Marsal, a aceleradora Darwin Startups, além de grupos de investidores apoiados pela Harvard Angels e Nikkey Empreendedores do Brasil (NEB), e individuais como o Conrado Engel, ex-presidente do HSBC no Brasil. A Payface desenvolve tecnologia própria de reconhecimento facial para proporcionar uma experiência diferenciada de pagamento. A ferramenta conecta por biometria facial o rosto de cada usuário com os mais diferentes meios de pagamento utilizados pelos varejistas — de cartões de crédito, private labels (cartões de varejistas), wallets (carteiras virtuais), adquirentes, subadquirentes e gateways de pagamento. Sem precisar mostrar o cartão no momento da compra, o consumidor passa a fazer suas compras usando apenas o rosto, diminuindo filas e evitando contato físico. Do outro lado da operação, a solução oferece vantagens ao varejista que vão além da otimização do tempo de atendimento nos caixas. Possibilita que os estabelecimentos integrem a tecnologia com seus programas de fidelidade e sistemas de relacionamento com o cliente, colaborando para tomada de decisão. “O nosso foco prioritário são os supermercados e farmácias, serviços essenciais que precisam se adaptar ainda mais às regras sanitárias em voga”, comenta Eládio Isoppo, cofundador e CEO da startup. Segundo ele, agregar um pagamento completamente sem contato físico é uma das principais formas de ajudar o varejo físico neste período. Investimentos A startup recebeu investimento pré-seed em 2019 e fechou sua nova rodada de aportes este ano. Para Isoppo, consolidar o novo investimento em um momento instável como a pandemia só foi possível pela proposta de valor aos grandes varejistas e consumidores. “As primeiras trocas com os investidores aconteceram antes de a crise do coronavírus chegar ao Brasil, mas mesmo enfrentando a pandemia conseguimos manter nossas negociações. Tivemos conversas com investidores até maio”, afirma o CEO. A empresa de tecnologia BRQ Digital Solutions é uma das principais investidoras da rodada. “As empresas selecionadas para terem o investimento do Innovation Hub BRQ passam por uma série de etapas para certificação e atingimento dos objetivos propostos. No caso da Payface, a tecnologia aliada à usabilidade fez com que a entrega do serviço atingisse um número incrível (de transações) ainda em fase de teste, então tivemos a certeza que era ideal para seguir com investimento e toda mentoria que o Hub disponibiliza”, comenta Antonio Rodrigues, diretor do Innovation Hub BRQ. Roberto Medeiros, ex-CEO da Rede e um dos investidores em conjunto com ex-alunos de Harvard que participa da rodada, destaca a inovação da startup. “A Payface surge em um momento em que o segmento de meios de pagamentos precisa cada vez mais investir em propostas inovadoras de relacionamento com os seus usuários. Grandes varejistas e os adquirentes precisam estar atentos a este movimento que a startup deve liderar nos próximos anos”, completa. Com o capital, a startup planeja expandir a sua operação, que é viabilizada pelos varejistas, e iniciar novas contratações. Aproveitando o contexto atual da covid-19, a empresa está adaptando a tecnologia para permitir que o reconhecimento facial seja feito até com o uso de máscaras de proteção e que todo o procedimento possa ser feito sem o toque no dispositivo localizado no comércio, evitando o contágio com o vírus. Histórico Fundada em 2018, em Florianópolis (SC), a Payface surgiu com o objetivo de reduzir as filas nos estabelecimentos e acelerar o processo de compra. Percebendo a demora para se finalizar o pagamento nos varejos, os cofundadores Eládio Isoppo e Ricardo Fritsche decidiram transformar esse processo de alguma forma, proporcionando uma experiência de compra diferente. A ideia de utilizar biometria e reconhecimento facial para esse fim, veio de Fritsche, graduado em Ciências da Computação pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Publicado em: statupi.com.br


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