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Sequoia estuda novas aquisições, com dinheiro em caixa após estreia na bolsa

O diretor financeiro da companhia, Fernando Stucchi, aponta que as últimas operações do tipo foram realizadas antes da oferta pública de ações (IPO, na sigla em inglês)



A Sequoia afirma que, após sua abertura de capital realizada em outubro, ainda possui cerca de R$ 400 milhões em caixa para financiar novas aquisições. O diretor financeiro da companhia, Fernando Stucchi, aponta que as últimas operações do tipo foram realizadas antes da oferta pública de ações (IPO, na sigla em inglês).

Com os recursos da oferta, aponta ele, ainda há “um caixa alto para financiar aquisições”. “O foco da companhia é no produto de alto valor agregado, nas entregas expressas, no segmento de tecnologia e nos segmentos B2B e B2C”, afirmou ao Valor. O executivo aponta que a companhia investe, em média, 3% de sua receita bruta anual em automação e tecnologia. Esse é o chamado crescimento orgânico. Já o crescimento inorgânico, por meio da compra de empresas, varia de acordo com o apetite do mercado. “Depende mais do pipeline do ano, pode variar bastante”, afirma.


A Sequoia estima que o segmento de comércio eletrônico continue se desenvolvendo no país, apesar de uma provável desaceleração em relação ao ano passado. “Naturalmente será em um patamar mais baixo que o de 2020, que realmente houve um ‘boom’”, explica Stucchi.


Uma das datas de maior destaque deve ser a Black Friday. Stucchi afirma que no período de promoções de novembro do ano passado, a receita da companhia avançou 148% em relação ao ano anterior. De acordo com o executivo, o avanço foi superior à média do mercado.

“Isso muito em função do bom trabalho que a gente vem fazendo com nosso clientes, com um nível de abrangência cada vez maior de regiões em prazo mais curo”, afirma.

O diretor afirma ainda que o Natal vêm perdendo espaço em faturamento diante da Black Friday, já que os clientes vêm antecipando suas compras de fim de ano cada vez mais.

Ainda de acordo com Stucchi, a alta nos preços dos combustíveis não afetou os números da Sequoia no trimestre passado pois os contratos com clientes estabelecem correção de vários dos custos variáveis.

“Indicadores como combustível, pedágio e outros relacionados à viagem, a gente consegue corrigir o preço à medida que eles sobem, então não há uma perda de margem”, afirma.


Publicado em: valorinveste.globo.com


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