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Salesforce estaria negociando compra do aplicativo de mensagens Slack



Uma reportagem do The Wall Street Journal (WSJ) desta quarta-feira (25) informa que a Salesforce estaria negociando a compra do aplicativo de mensagens corporativas Slack. Ainda que as conversas estejam em estágio preliminar, a ideia é que a empresa especializada em sales cloud e outras soluções na nuvem passe a investir mais agressivamente no setor de comunicações de escritório. Salesforce prevê queda de US$ 1 bilhão em receitas devido à COVID-19 Salesforce confirma aquisição da Tableau por US$ 15,7 bilhões Salesforce deve bater 11 mil postos de trabalho em vendas em 2019, diz executiva Atualmente, a Salesforce tem duas ferramentas de comunicação e colaboração, a Chatter e o Quip, que podem ser usadas em conjunto com suas soluções voltadas para o gerenciamento do cliente. De acordo com a matéria do WSJ, o acordo pode ser finalizado em poucos dias, ainda não haja garantias de que se chegue a um acordo. A mudança representaria a maior aquisição da Salesforce em sua história, já que a capitalização de mercado da Slack estava em cerca de US$ 17 bilhões antes da reportagem do WSJ e o preço de aquisição, provavelmente, seria maior. As ações da Slack subiram até 32% com a divulgação da matéria. Já os papeis da Salesforce caíram cerca de 3,5%. Onde de aquisições A Salesforce, que tem um valor de mercado de cerca de US $ 230 bilhões, é a maior vendedora de software que as empresas usam para gerenciar o relacionamento com os clientes. Fundada há 21 anos e administrada pelo seu cofundador, Marc Benioff, ela foi pioneira no fornecimento de soluções baseadas na nuvem por meio de uma assinatura, em vez de uma instalação inicial, que é um modelo mais caro para as companhias. Nos últimos anos, a Salesforce fez uma série de aquisições para aumentar seu alcance, incluindo uma aquisição de mais de US$ 15 bilhões da plataforma de análise de dados Tableau Software no ano passado. Neste ano, em um acordo de menores proporções, ela comprou a fornecedora de software em nuvem Vlocity, por US$ 1,3 bilhão, bem como a MuleSoft, em 2018, por US$ 6,5 bilhões. A última compra foi a da The CMO Club, uma rede de marketing, por um valor não revelado no início de março. A companhia também está de olho em companhias de social media, após ser superada pela Microsoft na compra do LinkedIn em 2016. No mesmo ano, ela manteve negociações para comprar o Twitter, mas as conversas foram canceladas depois que os acionistas recusaram a ideia. Durante o anúncio dos lucros trimestrais em agosto último, Benioff disse na teleconferência da empresa que ele "realmente não viu um ambiente de fusões e aquisições para grandes empresas como a dele neste momento". Ele também afirmou que a Salesforce estava focada na integração de suas aquisições MuleSoft e Tableau neste ano. Recentemente, analistas especularam que a Salesforce precisaria contar com aquisições para manter seu rápido ritmo de crescimento; uma nota de um analista do UBS disse que a empresa estava sofrendo de uma "falta de inovação ". A Salesforce e a Slack têm uma parceria desde 2016 e a expandiram no ano passado para que os usuários pudessem se mover com mais facilidade entre os dois serviços em nuvem. Ambas as empresas competem com a Microsoft: a Salesforce com no setor de ferramentas de gerenciamento de relacionamento com o cliente; já o Slack enfrenta o Microsoft Teams, seu aplicativo de chat e colaboração. Uma fusão pode posicionar as duas empresas como concorrentes mais fortes da criadora do Windows. Sediado em São Francisco, o Slack fabrica um software de mensagens instantâneas que se apresenta como uma solução alternativa e mais eficiente para o e-mail corporativo, mais confuso e intrusivo. O serviço foi lançado em 2009 como uma empresa de jogos chamada Tiny Speck, mas, curiosamente, foi o seu app de mensagens - que havia sido desenvolvido para uso interno - que despertou mais interesse das empresas. A empresa também está tentando se expandir para se tornar uma plataforma que as empresas possam usar para unir com partes de softwares. Antes um produto de nicho popular entre os desenvolvedores de tecnologia, o Slack se tornou mais popular à medida que a pandemia do coronavírus enviava milhões de trabalhadores de escritório para o regime de home office. Mas, ao contrário de outras empresas de trabalho remoto, cujas ações dispararam nos últimos meses, como o Zoom, as ações da Slack subiram de forma modesta. Em junho, sua administradora retirou sua orientação para o faturamento de 2020, citando incertezas sobre o curso da pandemia. O Slack foi uma das primeiras empresas de destaque a abrir o capital por meio de um método incomum, chamado de listagem direta. Nele, a companhia simplesmente coloca suas ações existentes em uma Bolsa de Valores e permite que o mercado determine o preço, sem bancos de investimento atuando como guardiões. As ações da Slack pouco mudaram desde sua estreia em junho de 2019 na Bolsa de Valores de Nova York. Os papeis da empresa fecharam na última terça-feira a US$ 29,58, um valor 13,7% maior em comparação com o preço de referência na cotação direta de US$ 26. Nenhuma das empresas estava imediatamente disponível para comentar. Com informações do Business Insider Fonte: The Wall Street Journal

Publicado em: canaltech.com.br


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