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Rede D’Or planeja investir R$ 8 bi em expansão até 2023



O Valor Econômico informa que a Rede D’Or vai investir R$ 8 bilhões em crescimento orgânico entre 2019 e 2023. Esse aporte vem na sequência de um investimento de R$ 7 bilhões feito pela companhia nos últimos quatro anos, período em que 3 milhões de pessoas perderam o plano de saúde em decorrência da crise econômica.


Do valor total, R$ 6 bilhões vão para os novos hospitais e o restante para inovação e equipamentos médicos. Os recursos são provenientes do caixa da companhia e financiamentos captados em 2018. No ano passado, a Rede D’Or emitiu R$ 1,6 bilhão em debêntures, R$ 1 bilhão em notas promissórias, R$ 600 milhões em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e US$ 500 milhões em bônus externo.


Além de se concentrar mais em expansão orgânica e menos em aquisições, a Rede D’Or está trabalhando fortemente na diversificação dos negócios a fim de atender toda a cadeia de saúde. A Rede D’Or também é dona de uma corretora de saúde, que comercializa e faz gestão de convênios médicos para 1,7 milhão de funcionários — formato semelhante ao trabalho de consultorias como Aon e Mercer Marsh, que negociam preços e administram a taxa de sinistralidade dos planos oferecidos pelas empresas a seus empregados.


Outra iniciativa recente e considerada pioneira do maior grupo hospitalar do país é uma parceria com seguradoras, que resultou num modelo de plano de saúde no qual a maior parte dos prestadores de serviços (hospitais, clínicas e laboratórios) pertence à Rede D’Or. “Fazemos a gestão desses planos de saúde e assumimos também o risco da sinistralidade. A nossa remuneração é baseada na performance desse plano de saúde”, disse Paulo Moll, vice-presidente da Rede D’Or.


A Rede D’Or já adota um modelo de remuneração com preço fechado para cerca de 75% de seus procedimentos médicos. Segundo Moll, seu grupo hospitalar aplicou um reajuste médio entre 3% e 4%, patamar próximo à inflação medida pelo IPCA no ano passado. Esses percentuais foram possíveis devido, principalmente, à escala do grupo, que tem 45 hospitais e, por isso, um maior poder de negociação com fornecedores.


Publicado em: Boletim Sindseg SP

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