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Insurtech recebe aporte de R$ 11 milhões


A Darwin, insurtech que usará tecnologia, dados e inteligência artificial para oferecer um ecossistema de produtos flexíveis e com preços adequados para cada perfil de usuário, recebeu um aporte seed money de R$ 11milhões.


O projeto atraiu a captação dos fundos de venture capital Invisto Capital e Duxx Investimentos, além de investidores-anjo como Felipe Affonso, ex-diretor do Softbank Brasil, Antonio Lemos, ex-CEO da Unidas, Ricardo Bechara, ex-CEO e fundador da Rappi Brasil, Fernando Julianelli, CEO da Stockcar, e Enrico Ventura, ex-diretor geral na Bradesco Seguros Auto/RE.


Fundada em fevereiro de 2021 por Alberto Souza Barros e Firmino Freitas, a insurtech tem como foco ouvir clientes. “Só assim entendemos que vamos mudar o mindset do mercado atual e garantir a satisfação e experiência ao longo de toda a jornada com a Darwin. Esta captação, junto com o know-how de nossos investidores, acelerará os investimentos em tecnologia, inovação e atração de talentos, pilares fundamentais do nosso DNA. Criaremos um ecossistema completo de seguros e outros produtos financeiros, totalmente digitalizado e customizado, mas sem deixar de ser humanizado, oferecendo uma proposta de valor única no mercado, com intuito de melhorar a experiência dos usuários que já estão dentro do mercado e trazer milhões de brasileiros ‘invisíveis’ para dentro de uma indústria tão importante na economia”, comenta Firmino.


O primeiro produto da Darwin será um seguro de proteção veicular completo. Com a jornada 100% digital, desde a cotação até o pagamento de sinistro, a startup usará um sistema de telemetria no celular do segurado. O cliente fará o download do aplicativo no seu aparelho, que avaliará o seu perfil de dirigibilidade, seu estilo de vida e fará com que ele tenha o seu próprio Darwin Score.


A empresa decidiu começar no ramo de automóveis, porque identificou uma demanda reprimida no segmento. De acordo com a Confederação Nacional das Seguradoras (CNSEG), em 2020, este mercado é de cerca de R$35 bilhões com apenas 30% da frota brasileira é assegurada. Há ainda um volume potencial de até R$80 bilhões de carros desassistidos no país. A insurtech espera receber a autorização da Superintendência de Seguros Privados (Susep) para iniciar seu funcionamento até o fim do ano.


“Nossos planos de expansão do portfólio de produtos incluem outros ramos como o residencial e celular, além da oferta de produtos financeiros que tenham sinergias com a nossa carteira de clientes, como o crédito para pessoa física. Faremos isso de forma constante, embora controlada, quando já tivermos uma base mais sólida de segurados. A expectativa é atingir um milhão de pessoas nos primeiros cinco anos de operação.”, explica Alberto.


Publicado em: startupi.com.br

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