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Fim da desoneração da folha põe empregos de telecom em risco


A articulação para prorrogar a política de desoneração da folha de pagamento é vital para manter empregos no setor de telecomunicações. É o que afirma a presidente da Federação Nacional de Instalação e Manutenção de Redes de Telecom e Informática (Feninfra), e vice presidente da Confederação Nacional da Tecnologia da Informação e Comunicação (Contic), Vivien Suruagy.


Como explicou aos parlamentares que discutem o projeto de lei 2541/21, que prorroga a validade da substituição da contribuição previdenciária por um percentual do faturamento até o fim de 2026, essa política abrange setores que representam parte expressiva do PIB e são geradores intensivos de mão de obra.


“A medida é fundamental para manter milhares de postos de trabalho, evitando o agravamento do desemprego no cenário ainda marcado pela pandemia e ao longo da difícil trajetória de recuperação da economia brasileira”, afirmou a presidente da Feninfra. “Nossas entidades são representativas de 157 mil empresas, que empregam 2,5 milhões de trabalhadores.”


Os 17 setores econômicos que conseguiram prorrogar, em 2020, a manutenção da desoneração por mais um ano, tentam convencer o governo de que a medida precisa ser mantida. “Agravar os custos da folha, agora e na retomada econômica, causaria imensa dificuldade às empresas e colocaria em risco a meta prioritária de recuperação do mercado de trabalho”, disse Vivien Suruagy.


Nas contas do setor, a revogação da política de desoneração tem o condão de provocar a perda de investimentos de R$ 2 bilhões na melhoria dos serviços de telecomunicações, além do fechamento de até 500 mil postos de trabalho, sendo 300 mil trabalhadores em call center, 100 mil da área de infraestrutura e 97 mil de Tecnologia da Informação. Adicionalmente, cerca de 450 mil profissionais de TI podem deixar de ser contratados.


Diferentes entidades pretendem se reunir na próxima semana com a ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda, e com o relator do PL 2541/21, deputado Jerônimo Goergen (PP-RS).


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