Quatro meses depois de encher o caixa com aporte de fundos de investimento, a startup Conexa Saúde fechou sua primeira aquisição e já prepara uma nova rodada de captação com fundos de private equity e venture capital. A Conexa comprou a mineira iMedicina, empresa de software para médicos, que integra prontuário eletrônico, ferramenta de marketing e CRM (gestão de relacionamento com cliente).
O valor do negócio não é revelado, mas a aquisição faz a Conexa saltar de 5 milhões para 6,5 milhões de pacientes ativos e de 18 mil para 48 mil profissionais de saúde cadastrados em sua plataforma.
A companhia carioca, que já está entre as maiores de telemedicina na América Latina, com 14 mil consultas por dia, está acelerando sua transformação em um grupo mais amplo de saúde digital. “Nossa estratégia é deixar de ser uma empresa de telemedicina para virar o Grupo Conexa, que inclui várias soluções de saúde, e um dos carros-chefes será o prontuário eletrônico”, diz Fernando Domingues, fundador da Conexa. “Quem vai ocupar essa vertical é a empresa que estamos comprando, a iMedicina, e nos próximos meses teremos novas captações e novas aquisições para novas verticais”, complementa.
Em junho, a Conexa fez sua terceira rodada de investimentos, com aporte de R$ 40 milhões do fundo de private equity General Atlantic, da gestora de venture capital e.bricks e de Luiz Fraga, sócio da Gávea, e seu filho Guilherme Fraga. Até o fim do ano, a companhia deve anunciar uma nova rodada, com novos investidores e com esse grupo acompanhando o aporte, apurou o Valor. A rodada será superior aos R$ 40 milhões já recebidos.
Publicado em: valor.globo.com