
A B3 comprou a Datastock, uma fornecedora de software para revendedores e concessionárias de veículos, em um negócio que pode chegar a R$ 80 milhões. Do total, R$ 50 milhões pagos à vista na data, e os R$ 30 milhões restantes são atrelados a metas para os próximos cinco anos, o chamado “earn out”. A Datastock desenvolveu e opera um sistema de processamento em nuvem de informações de transações de veículos, com integração com o sistema federal do Renave, possibilitando aos revendedores e concessionárias controlar a entrada e saída dos veículos de seus estoques. A startup ainda é pequena, com 10 funcionários listados no Linkedin. Um deles, o head comercial Adriano Abreu, é um velho conhecido da B3, onde atuou como gerente de produtos por sete anos até março de 2020. A B3 vem fazendo uma série de movimentações para diversificar sua atuação no para além da operação da bolsa de valores em São Paulo. A mais chamativa delas foi a compra da Neoway, um dos maiores nomes do país no segmento de big data e analytics, um negócio de R$ 1,8 bilhão fechado em outubro do ano passado. Meses antes, a B3 lançou uma uma sociedade de R$ 600 milhões com a Totvs para criar a Dimensa, uma empresa que oferece soluções tecnológicas para o mercado financeiro. A Dimensa, por sua vez, já fez quatro aquisições. A lista inclui a RBM, uma empresa de soluções para core bancário; a startup de big data e inteligência artificial InovaMind Tech; a Mobile2you, que desenvolve aplicativos para companhias que queiram entrar no mercado de fintechs e o Vadu, uma fintech especialista em soluções de automação, análise de crédito e monitoramento de carteira.
Publicado em: baguete.com.br