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Thomson Reuters mira múltiplas aquisições após acordo com Blackstone



TORONTO (Reuters) - A Thomson Reuters está avaliando fazer várias aquisições para impulsionar suas unidades de Tax & Accounting e Legal, depois de vender uma participação majoritária em seu negócio de terminais de informações financeiras, disse nesta terça-feira o presidente-executivo do grupo, Jim Smith.

O provedor de notícias e informações reservou 2 bilhões de dólares para aquisições, acrescentou Smith em entrevista, após a empresa levantar 17 bilhões de dólares com a venda de uma participação de 55 por cento em sua unidade Financial & Risk (F&R) para a empresa de private equity Blackstone Group LP.

"Estamos interessados ​​em negócios maiores e mais substanciais", disse Smith. "Eu não esperaria uma série de pequenas aquisições. Preferimos gastar 2 bilhões de dólares em um punhado de negócios em vez de se espalhar por algumas dúzias."

A empresa havia indicado anteriormente que queria usar os fundos para reforçar seus negócios jurídicos e tributários e contábeis, que são suas duas maiores unidades após a venda de parte da unidade F&R. No mês passado, a companhia concordou em comprar a Integration Point, uma empresa de software de gestão comercial, por uma quantia não revelada. A unidade de F&R agora opera como negócio autônomo chamado Refinitiv.

PERSPECTIVAS REITERADAS

Smith destacou que a empresa está no caminho certo para um sólido 2018 e um 2019 com desempenho ainda melhor. A empresa reiterou sua previsão, inicialmente divulgada em maio, de alta de um dígito baixo na receita em 2018.

A empresa informou que agora espera lucro ajustado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 1,3 bilhão de dólares no ano, tendo previamente previsto resultado de 1,2 bilhão a 1,3 bilhão de dólares.

Em 2017, o Ebitda ajustado somou 1,6 bilhão de dólares. Smith disse que espera que o desempenho melhore no próximo ano.

No terceiro trimestre, a Thomson Reuters registrou uma queda menor que a esperada no lucro. O lucro por ação foi de 0,11 dólar, ajustado para itens extraordinários, abaixo de 0,27 dólar no ano anterior, prejudicado por maiores despesas com impostos. Mas o montante superou a estimativa média de Wall Street de 0,03 dólar, segundo dados do I/B/E/S da Refinitiv.

A receita total subiu 3 por cento, excluindo o efeito das taxas de câmbio flutuantes, para 1,29 bilhão de dólares. Analistas esperavam, em média, faturamento de 1,32 bilhão de dólares.

Excluindo efeitos da taxa de câmbio, a receita no negócio jurídico da empresa aumentou 4 por cento, enquanto a da unidade tributária e contábil aumentou 3 por cento, e da Reuters News caiu 4 por cento.

O Ebitda ajustado encolheu 21 por cento, excluindo o efeito das taxas de câmbio, para 302 milhões de dólares, devido à maior despesa de imposto de renda das operações contínuas da empresa, compensando os ganhos mais elevados de suas operações descontinuadas.

Publicado em: Extra

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