Apesar de estar no meio de um processo chamado de ‘dual track’, em que a empresa analisa concomitantemente uma fusão e aquisição (M&A, na sigla em inglês) e uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), a Notredame Intermédica, controlada pela Bain Capital, caminha para a fase due dilligence.
Essa etapa começa em maio com a análise de mais dados por parte dos interessados que continuam na disputa para que então seja feita uma oferta vinculante e escolhido o vencedor.
Apetite Uma oferta ofensiva, em torno dos R$ 10 bilhões, por parte da chinesa Fosun, que controla a gestora Rio Bravo no Brasil, em parceria com a Hapvida desbancou alguns concorrentes. A seguradora francesa Axa, por exemplo, não seguirá adiante.
Dentre os candidatos que devem ir para a segunda fase da negociação, está ainda a United Health, dona da Amil.
Com um M&A, a Notredame pode ganhar musculatura, partir para aquisições no mercado, se verticalizar e, em um segundo momento, abrir seu capital.
Guiness Se confirmada, a transação passaria a ser uma das maiores da história do setor de saúde brasileiro. O maior negócio até aqui foi a compra da Amil pela United Health, por cerca de R$ 10 bilhões.
O retorno da Bain também tem potencial para ser elevado. Quando o fundo adquiriu a Intermédica, o ativo foi avaliado por assessores em R$ 2 bilhões.
De lá pra cá, o Ebitda da empresa já teria dobrado e o porte aumentou após uma série de aquisições de hospitais. Procurada, a Notredame não comentou. A Hapvida negou.
Pessoas próximas à United não comentaram.
Leia em: http://economia.estadao.com.br/blogs/coluna-do-broad/venda-da-notredame-intermedica-avanca-para-due-dilligence/