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Nelogica recebe investimento de R$ 550 milhões



A Nelogica, porto alegrense que desenvolve sistemas e fornece informações para o mercado financeiro, recebeu um aporte de R$ 550 milhões da Crescera e da Vulcan Capital por uma fatia minoritária do capital da empresa. Segundo o site Brazil Journal, o Cescon Barrieu, um dos principais escritórios de advocacia do Brasil, assessorou a empresa no processo, que a deixa avaliada em R$ 2,9 bilhões. Criada em 2003, a Nelogica nasceu quando os fundadores Marcos Boschetti e Fabiano Kerber, dois amigos que se conhecem desde os três anos de idade, se graduaram em ciência da computação na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Na época, eles observaram o fato do pequeno investidor não ter acesso às mesmas informações de decisão que os grandes bancos. Até então, as melhores ferramentas de análise do mercado custavam, em média, US$ 2 mil, algo inviável para um investidor ou trader pequeno. Hoje o produto principal da empresa é o Profit, uma ferramenta de negociação e análise técnica amplamente usada por day traders. Para esses investidores, o serviço é vendido por uma assinatura mensal e o cliente precisa atuar via corretoras. A companhia também está por trás de sistemas usados por bancos e corretoras. Nos últimos três anos, o faturamento da Nelogica tem crescido em mais de 100% ao ano e vários bancos já abordaram a companhia para um IPO, mas os fundadores decidiram continuar crescendo como empresa de capital fechado. Para o investimento, a Nelogica recebeu mais de 10 propostas num processo competitivo organizado pelo UBS BB. Diversos potenciais compradores fizeram diligência na companhia, mas a Crescera teria ganhado ao se compor com a Vulcan. Agora essa injeção de capital deve financiar o crescimento da Nelogica no curto e médio prazos, incluindo sua expansão internacional. Crescera é o novo nome da antiga BR Investimentos, gestora de private equity cujos fundadores incluem o Ministro Paulo Guedes. Já o Vulcan é um family office multibilionário criado por Paul Allen, cofundador da Microsoft falecido há dois anos. A empresa já investe em pelo menos três startups brasileiras: Loft, Neon e Wildlife Studios.


Publicado em: baguete.com.br


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