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Gateware compra startup de biometria



Mercado de reconhecimento facial está em alta e agora tem novo competidor.


A Gateware, uma empresa de desenvolvimento de software sediada em Curitiba, acaba de comprar a Bexpo, uma startup da mesma cidade com um produto de reconhecimento facial.


A Bexpo criou o LivID, um aplicativo que realiza todo o processo de prova de vida e recadastramento de aposentados e pensionistas de maneira online por meio das tecnologias de reconhecimento facial e inteligência artificial.


Em nota, a Gateware afirma que a tecnologia já é utilizado por grandes fundos de previdência privada em diversas regiões do Brasil, sem abrir nomes (muitas empresas preferem não abrir seus fornecedores de reconhecimento facial).


Para o ano que vem, a empresa pretende investir mais de R$ 500 mil na criação de um novo produto de biometria facial para ser utilizado por bancos, financeiras e seguradoras, os maiores compradores desse tipo de tecnologia.


Também está nos planos da empresa o aporte de R$ 1 milhão na sede da empresa em Buenos Aires, para o desenvolvimento de soluções voltadas para o mercado da previdência e para a renovação da carteira de motorista na Argentina, ambas utilizando a biometria facial.

O negócio ainda está em fase de negociações com empresas e departamentos governamentais locais, ressalva a Gateware em nota.


A Gateware, que tem operações no Brasil em São Paulo e no Rio de Janeiro, além da sede curitibana, projeta ainda investir R$ 2 milhões em uma nova operação em Nova York, um plano de 2020 que acabou adiado pela pandemia.


“Nossa atuação era voltada para os serviços no mercado de tecnologia, mas eles acabam sendo sazonais. Expandimos a oferta de serviços para clientes atuais. Com a compra e a criação de novos produtos conseguiremos atuar em outros mercados”, afirma o presidente da Gateware, Francisco Ferreira.


Além da biometria facial, a Gateware está investindo R$750 mil para a criação da plataforma Talent, para aumentar a agilidade no processo de contratação. Utilizada pela própria Gateware desde agosto, a tecnologia foi responsável pela redução de cinco pessoas do time de Recursos Humanos da empresa.

A Gateware tem 20 anos de atuação e cerca de 50 funcionários, atendendo uma carteira de 50 clientes em todo o Brasil e no exterior.


MERCADO EM ALTA

O mercado de identificação, ou biometria, é quente, devendo chegar a R$ 1 bilhão até o fim do ano até o final do ano, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia em Identificação Digital (Abrid).


Um dos mercados mais quentes é o de bancos e fintechs, que usam o reconhecimento do rosto como uma forma de evitar fraudes. Outros são o varejo e o comércio eletrônico.


No ano passado, Itaú, Banco Pan, Nubank, SulAmérica, Gol, Viajanet e outros anunciaram projetos na área, muitas vezes sem abrir quem é o fornecedor.

Outros concorrentes vem despontando, embalados por dinheiro de fundos de investimento.

A líder disparado no setor é a Acesso Digital, recentemente rebatizada como Unico, que acaba de levantar R$ 580 milhões em rodada série B liderada pelo Softbank e pela General Atlantic.


Outra das que mais levantou dinheiro foi a Idwall. Fundada em 2016, a companhia já recebeu R$ 51 milhões em três rodadas de investimento. A empresa já conta com clientes como Loggi, Movida, Cielo, Banco Original, OLX, entre outras.


A Unike Technologies, uma startup de biometria facial, captou na semana passada um aporte de R$ 3 milhões, em uma transação liderada pela Reussite, fundo liderado por Isaac Lazera, sócio da Extrafarma.


Em junho, a Payface, uma startup de pagamentos por reconhecimento facial, captou R$ 3 milhões em rodada seed liderada pela empresa BRQ Digital Solutions, o fundo Next A&M e a aceleradora Darwin Startups.


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