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Estudo: número de edtechs cresce 26% no Brasil em 2020

Mapeamento da Abstartups e do CIEB mostra importância da tecnologia durante a pandemia e baixa entrada no setor público


O número de startups brasileiras especializadas no segmento educacional, as chamadas edtechs, alcançou 566, número 26% maior do que o registrado em 2019. O grande catalisador do crescimento foi a pandemia de COVID-19, que transformou o ensino remoto em modalidade mandatória no Brasil.


É o que revela um estudo, o Mapeamento Edtech 2020, feito pela Associação Brasileira de Startups (Abstartups) em parceria com o Centro de Inovação para a Educação Brasileira (CIEB). As edtechs são o maior segmento entre startups no Brasil, com 17,3% do total de empresas mapeadas.


A maioria absoluta dessas empresas está concentrada na região Sudeste, com 58,7% do total, seguida por Sul (20,7%), Nordeste (10,4%), Centro-Oeste (8%) e Norte (2,3%). São Paulo é o estado com maior densidade delas, com 37,8% do total. A maioria (41,1%) tem mais de seis anos de atividade.


Exatamente metade (50%) das empresas mapeadas tem o modelo de negócio baseado em software como serviço em nuvem, ou SaaS. O segmento de atuação mais comum é a educação básica, com 37,2%, seguida por cursos livres (14,9%), educação infantil (14,4%), corporativa (14%) e ensino superior (11%).


Crescimento em números

Segundo o levantamento, 64% das startups com foco na educação mantiveram ou aumentaram o faturamento em 2020; 89% não realizaram cortes na folha de pagamento e 40% aumentaram o quadro de funcionários.


A maior parte das startups atua no setor privado. Apenas 13% dizem já terem negociado com órgãos públicos. Essas startups sentem dificuldades em obter informações sobre editais de compra, com a burocracia e a falta de clareza nas comunicações.


As edtechs entrevistadas sobre o poder público acreditam que essa relação se tornará mais fácil com a aprovação do Marco Legal para Startups, cujo processo já está em andamento no Governo Federal.


Publicado em: itforum.com.br

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